Se o cinema e a música se fazem por toda a parte, então também se fazem entre as lusofonias. É o caso do documentário de Jorge António: Angola, Histórias da Música Popular (2005), baseado no livro do historiador angolano Mário Rui Silva, Estórias para a História da Música em Angola.
Não é fácil encontrar documentos que nos revelem a história cultural de um país que viveu em pleno colonialismo até aos anos 1970, para logo de seguida ser assolado por uma guerra civil. Entre os registos que se perderam e os que nunca existiram, Jorge António viajou através das memórias da TPA (Televisão Pública de Angola), da RTP, entrevistou figuras reconhecidas na época dentro do seio musical do país e ainda conseguiu acesso a parte do arquivo da PIDE.
Esta não é uma viagem qualquer. É uma viagem que nos revela como progrediu a música angolana desde o semba (de onde surge o samba brasileiro, igualmente) ao kuduro mais moderno. É uma jornada que nos ensina a língua kimbundu, nos deixa espreitar para os musseques (bairros periféricos) de Luanda e espelha a identidade de um país que apenas no século XXI sentiu as primeiras brisas de liberdade.
Personalidades marcantes na história e cultura angolana como “Liceu” Vieira Dias, a banda N'Gola Ritmos, Bonga, os Jovens do Prenda são relembrados neste documentário histórico: « (…) um exercício de síntese e montagem, pois conseguimos contar 50 anos de História em 52 minutos.», palavras do realizador.
Não é fácil encontrar documentos que nos revelem a história cultural de um país que viveu em pleno colonialismo até aos anos 1970, para logo de seguida ser assolado por uma guerra civil. Entre os registos que se perderam e os que nunca existiram, Jorge António viajou através das memórias da TPA (Televisão Pública de Angola), da RTP, entrevistou figuras reconhecidas na época dentro do seio musical do país e ainda conseguiu acesso a parte do arquivo da PIDE.
Esta não é uma viagem qualquer. É uma viagem que nos revela como progrediu a música angolana desde o semba (de onde surge o samba brasileiro, igualmente) ao kuduro mais moderno. É uma jornada que nos ensina a língua kimbundu, nos deixa espreitar para os musseques (bairros periféricos) de Luanda e espelha a identidade de um país que apenas no século XXI sentiu as primeiras brisas de liberdade.
Personalidades marcantes na história e cultura angolana como “Liceu” Vieira Dias, a banda N'Gola Ritmos, Bonga, os Jovens do Prenda são relembrados neste documentário histórico: « (…) um exercício de síntese e montagem, pois conseguimos contar 50 anos de História em 52 minutos.», palavras do realizador.
Manazinha de N'Gola Ritmos
PUBLICADO POR REGINA MORAIS
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